Percepção dos habitantes da cidade angolana do Huambo face à sustentabilidade

  • Eugenio Calei Lucamba Instituto Superior de Ciências de Educação do Huambo, Angola
Palabras clave: desenvolvimiento sustentável, Huambo, sustentabilidade

Resumen

O presente estudo trata sobre a percepção dos habitantes da cidade angolana do Huambo face à sustentabilidade. O contexto ambiental da cidade do Huambo mudou profundamente no último decénio, devido à pressão humana. Uma parte significativa da cidade encontra-se desestruturada por influência da deslocação de populações rurais para a cidade, ocasionando o desenvolvimento de espaços periurbanos. Portanto, é necessária capacidade técnica e profissional para que se criem na cidade bases para um desenvolvimento sustentável. O acesso a informação actual, segura e oportuna sobre as questões ambientais é um direito consagrado à luz da legislação vigente. Sendo a sustentabilidade uma temática actual, onde as preocupações científicas, políticas e dos cidadãos são crescentes, o propósito deste estudo é o de avaliar o que os residentes da cidade de Huambo pensam, o que sabem, que hábitos sustentáveis têm. Espera-se que esta pesquisa aumente a compreensão sobre a complexidade dos temas relacionados com cidades sustentáveis e a qualidade de vida, facilitando a implementação de medidas que visem corrigir ou reabilitar possíveis tendências negativas, e contribuir para a gestão sustentável e participativa dos recursos naturais que se herdaram, assim como a obrigação de os legar em boas condições às gerações vindouras.

Citas

Albino, V.; Berardi, U.; Dangelico, R. M. (2015) Smart Cities: Definitions, Dimensions, Performance, and Initiatives. n. February, p. 37–41.

APA. (2007). Relatório do Estado do Ambiente 2006, Lisboa: Agência Portuguesa do Ambiente.

Bentivegna, V., Curwell, S., Deakin, M., Lombardi, P., Mitchell, G. & Nijkamp, P. (2002). A vision and methodology for integrated sustainable urban development: BEQUEST, Building Research & Information, 30(2), 83-94. https://doi.org/10.1080/09613210110101185.

Berardi, U. (2015). Sustainability assessments of buildings, communities, and cities, in, Klemes, J.J. (editor), Assessing and Measuring Environmental Impact and Sustainability, Butterworth-Heinemann publications. Oxford, EUA.

Bogdan, R.C. & Biklen, S. K.. (1994). A investigação qualitativa em educação. Portugal: Porto Editora.

Brundtland, G., Khalid, M., Agnelli, S., Al-Athel, S., Chidzero, B., Fadika, L., ... & Singh, M. (1987). Our common future. http://www.undocuments.net/our-common-future.pdf

Calei, E. (2021). A carta escolar da província do Huambo: um instrumento de planeamento e gestão territorial. SUMMA. Revista disciplinaria en ciencias económicas y sociales, 3(1), 1-20. https://doi.org/10.47666/summa.3.1.04

Carmo, H. (2013). Sistemas de orientação na pesquisa: formulação de objetivos, hipóteses e modelo de análise. Manual de metodologia das ciências sociais e políticas. Lisboa: ISCSP.

Collados, C. & Duane, T.P. (1999). Natural capital and quality of life: a model for evaluating the sustainability of alternative regional development paths. Ecological Economics, 441–460.

DGA (2000). Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável. Lisboa: Direcção Geral do Ambiente.

Diaz-Sarachaga, J.M., Jato-Espino, D., Alsulami, B. & Castro-Fresno, D. (2016). Evaluation of existing sustainable infrastructure rating systems for their application in developing countries. Ecological Indicators, 71, 491-502. https://doi.org/10.1016/j.ecolind.2016.07.033;

Du Plessis, C. (2007) A strategic framework for sustainable construction in developing countries. Construction Management and Economics, 25, 67-76. https://doi.org/10.1080/01446190600601313.

Du Plessis, C. et al., (2002). Agenda 21 for Sustainable Construction in Developing Countries. Petroria: CSIR Building and Construction Technology.

EEA (2014). Digest of EEA indicators 2014. Copenhagen: European Environment Agency.

European Commission (2007). Leipzig Charter on Sustainable European Cities. Leipzig : European Commission.

Gibberd, J. (2003). Integrating Sustainable Development into Briefing and Design Process of Buildings in Developing Countries: An Assessment Tool, Tese de Doutoramento em Arquitectura. Pretória: Universidade de Pretória.

Gibberd, J. (2005) Assessing Sustainable Buildings in Developing Countries – The Sustainable Building Assessment Tool (SBAT) and the Sustainable Building Lifecycle (SBL). Tokyo: Action for Sustainability.

Hill, M. (2000). Investigação por Questionário. Lisboa: Edições Sílabo.

Hugé, J., Waas, T., Dahdouh-Guebas, F., Koedam, N. & Block, T. (2013). A discourseanalytical perspective on sustainability assessment: interpreting sustainable development in practice. Sustainability Science, 8, 187–198. https://doi.org/10.1007/s11625-012-0184-2;

INE (2018). Relatório de Indicadores de Linha de Base, Agenda 2030.

INE (2020). Relatório de Pobreza para Angola.

Johnson, K., Bjorn e Lehmann, L., & Martin, F. (2006). Sustainability and cities as systems of innovation. Aalborg: DRUID.

Kates, R. W., Parris, T. M. & Leiserowitz, A. A. (2016). What Is Sustainable Development? Goals, Indicators, Values, and Practice. Environment: Science and Policy for Sustainable Development.

Kates, R.W., Parris, T., Leiserowitz, A. (2005). What is sustainable development? Goals, indicators, values and practice. Environment, 47, 8-21.

Kohler, N. (1999) The relevance of Green Building Challenge: an observer's perspective, Building. Research & Information, 27(4-5), 309-320.

Mihelcic, J.R., Paterson, K.G., Phillips, L.D., Zang, Q., Watkins, D.W., Barkdoll, B.D., Fuchs, V.J., Fry, L.M. & Hohanson, D. R. (2008). Educating engineers in the sustainable futures models with a global perspective. Civil Engineering and Environmental Systems, 25(4), 255-263.

Ministerio da Hotelaria e Turismo de Angola (2013). Plano Diretor do Turismo de Angola. Ministerio de Hotelaria e Turismo de Angola: Orgal Lda.

Noguera, A. (2021). Informalidad del servicio de transporte urbano en Santiago de Cali, Colombia: aspectos de interés. SUMMA. Revista disciplinaria en ciencias económicas y sociales, 3(1), 1-26. https://doi.org/10.47666/summa.3.1.16

OMS (2019). Relatório Bianual:Contributo para a Melhoria da Saúde em Angola. Angola: Luanda.

ONU (2007). Indicators of Sustainable Development: Guidelines and Methodologies New York: United Nations publication.

ONU (2010). Resolution adopted by the General Assembly on 28 July 2010. A/RES/64/292. The human right to water and sanitation.

Quivy, R., & Campenhoudt, L. V. (2008). Manual de investigação em ciências sociais. Lisboa: Gradiva.

Trainer, T., (2001). Radical Implications of the Limits to Growth Analysis. Australian Planner, 38(2), 90-95. https://doi.org/10.1080/07293682.2001.9657944.

Vilares, E. (2010). Sistema Nacional de Indicadores e Dados-base sobre o Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano, Lisboa: Sistema Nacional de Indicadores e Dados-base sobre o Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano.

Wackernagel, M., & Rees, W. (1996). Our Ecological Footprint. Gabriola Island, BC and Stony Creek. CT: New Society Publishers.

World Commission on Environment and Development (1987). Our CommonFuture. www.un-documents.net/our-common-future.pdf

Publicado
2022-12-16
Cómo citar
Calei Lucamba, E. (2022). Percepção dos habitantes da cidade angolana do Huambo face à sustentabilidade. SUMMA, 4(2), 1-18. https://doi.org/10.47666/summa.4.2.14
Sección
Sección: Ciencias sociales